Edição 1 Vol.1 Janeiro de 2021

São João Bosco – 31 de janeiro

São João Bosco – 31 de janeiro Por: Francisco Mário (Jornalista) A Obra Salesiana Horto do Padre Cícero, em comunhão com toda a Congregação Salesiana e com a Igreja Católica mundial, celebra neste domingo, 31 de janeiro, o dia dedicado ao nosso amado Dom Bosco, fundador da Congregação. A Deus, rendemos graças por Dom Bosco, esse testemunho de santidade que até hoje, continua gerando frutos para o Reino de Deus. Imagem de São João Bosco, exposta na Igreja do Senhor Bom Jesus do Horto Pequena Biografia/ Texto: Canção Nova “Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815 e muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Também, sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Programação da Romaria Online de Nossa Senhora das Candeias Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, que se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Dom Bosco, criador dos oratórios, e por meio destes, as catequeses e orientações profissionais foram surgindo, para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Dom Bosco, também assim o foi, para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam. Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu, mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão. São João Bosco, rogai por nós!”.
Romaria online de Nossa Senhora das Candeias

Romaria online de Nossa Senhora das Candeias Por: Francisco Mário (Jornalista) Em Juazeiro do Norte, a Romaria de Nossa Senhora das Candeias, todos os anos, marca um dos principais ciclos de devoção. Milhares de romeiros do Padre Cícero e de Nossa Senhora, sob o título da Mãe das Candeias, se dirigem a Juazeiro para celebrar a fé. Os fiéis que chegam à cidade, movimentam a dinâmica do município. Chapéus de palha, velas, candeeiros, hinos e muita fé fazem parte dos ritos de devoção protagonizados pelos romeiros. Devotos visitam a Igreja do Senhor Bom Jesus do Horto, no período da Romaria de Nossa Senhora das Candeias “Bendito e louvado seja a luz que mais alumeia, valei-me meu Padrinho Cícero e a Mãe, de Deus das Candeias” (trecho de um canto popular). A voz popular afirma que, o próprio Padre Cícero teria estimulado essa devoção. Assim, seguindo os conselhos do Padrinho, até hoje, a devoção a Nossa Senhora das Candeias tem sido um marco da fé local. Em 2021, o Horto do Padre Cícero, assim como em anos anteriores, promoveu uma dinâmica programação de atividades para atendimento aos romeiros. Todavia, devido a Pandemia da Covid-19, a programação foi realizada com restrições de atividades e de público e adaptada, ao sistema online de transmissão. Acompanhem a programação, abaixo. Programação da Romaria Online de Nossa Senhora das Candeias
Entrevista com a Irmã Matilde Tiemi Makiyama

Entrevista com a Irmã Matilde Tiemi Makiyama Por: Francisco Mário (Jornalista) No último dia 16 de janeiro, a Congregação Salesiana das Irmãs da Caridade de Jesus, em Juazeiro do Norte, teve a alegria de receber a nova diretora da Comunidade. Nesta cidade, as irmãs da Caridade de Jesus, residem e atuam no Horto do Padre Cícero, desempenhando diversas ações pastorais. Em entrevista, a irmã Matilde Tiemi, contextualiza a sua chegada. Matilde Tiemi, irmã da Caridade de Jesus, próxima a uma imagem do Padre Cícero Pequena Biografia/ Texto: Canção Nova Francisco Mário: Irmã, vamos conversar um pouco sobre a Congregação. Quais são as motivações da congregação? Qual é o objetivo da Congregação? E qual seria essa relação que se tem com os Salesianos. Irmã Matilde: A nossa Congregação é Salesiana, então a gente tem um vínculo familiar. O nosso fundador, Padre Antônio Cavoli foi um Salesiano. Se tornou salesiano por opção, era um padre diocesano. Resumindo a história, o padre Antônio Cavoli foi como missionário para o Japão, compondo a primeira equipe missionária, juntamente com o seu superior, Dom Cimatti, hoje considerado o cofundador da Congregação. Ali começaram um trabalho na paróquia e depois surgiu a necessidade de fundar uma congregação, porque eles eram estrangeiros e dentro do contexto de guerra; um contexto bastante complicado politicamente no Japão, nesse período, fundou-se a congregação, em 1937. Nós chegamos aqui no Brasil, há quase 50 anos e hoje, com esse desejo de expandir o nosso trabalho, descentralizarmos de São Paulo, onde nós temos a presença maior da província, estamos em Juazeiro, para colaborar na missão dos Salesianos, aqui no Horto e também, expandirmos mais um pouco, o nosso serviço de animação vocacional. Francisco Mário: Irmã, ainda existe a Congregação no Japão, ou somente aqui no Brasil? Irmã Matilde: Sim, existe e são quase 500 irmãs do Japão, mas nós tivemos, nos primeiros anos, um número muito expressivo de irmãs. Hoje, na realidade do Japão, os casais têm poucos filhos e os católicos não chegam a 1%, então hoje, está mais limitado. Então, graças a Deus, temos a média de 500 irmãs, no Japão e quase 500 irmãs também, na Coreia e em mais outros 14 países. No total, estamos em 16 países. Francisco Mário: Com relação as questões pessoais, como a senhora conheceu a Congregação e como se deu a motivação primária? Irmã Matilde: Eu conheci a Congregação, em uma das Missões das irmãs, elas não estavam presentes na minha cidade, mas foram fazer um trabalho missionário e uma das irmãs me convidou. Aí a gente começou a fazer contato. Fui conhecer a casa delas, em São Paulo, e aí me apaixonei pela vida Comunitária, de ver aquelas jovens, várias jovens, reunidas na alegria própria do Espírito Salesiano. Aquilo me encantou e confesso que desde lá nunca me arrependi. Então, é lógico que no decorrer do tempo, a gente vai amadurecendo e compreendendo realmente o que é uma vocação de consagração. Mas foi assim, que eu conheci, ainda sem muita maturidade vocacional. Mas ao longo do processo de formação, a gente vai amadurecendo, e confirmando um pouco mais essa identidade, esse Carisma, de ser salesiana. É uma vocação específica que Deus vai dando para cada um. Matilde Tiemi, irmã da Caridade de Jesus, próxima a uma imagem de Nossa Senhora das Dores, na Casa da Congregação, em Juazeiro do Norte-CE Francisco Mário: Observando a Congregação, algumas das irmãs que já passaram por aqui têm características orientais. Existe uma relação direta das irmãs, aqui do Brasil com o Japão? Irmã Matilde: Sim, bastante! Porque, como falei, a Congregação foi fundada no Japão, e as primeiras irmãs vieram acompanhando os imigrantes japoneses e vendo que eles tinham dificuldades para se integrar na sociedade e também, para manterem a sua fé, então com esse desejo de ajuda-los, a sustentar a fé deles, também aqui no Brasil, foi que nosso fundador teve essa preocupação de enviar as irmãs. Então, meio que por conta disso, nos primeiros anos, as irmãs estiveram muito presentes dentro da comunidade japonesa. Tanto é que, ainda hoje, existe a Pastoral nipo-brasileira, e nós somos sempre, muito atuantes nessa Pastoral. Então, por conta disso, temos muitos contatos com a comunidade nipo-brasileira e daí também, as vocações vão surgindo. A maioria de nós, ainda temos descendência japonesa, mas hoje com a graça de Deus temos missionárias também da Coreia. Inclusive, passou por aqui, uma delas, irmã Damian e temos a graça de termos uma Pernambucana, uma mineira, irmã Maria Sônia que está aqui, duas vocações já de Juazeiro, Luziane que ingressou no postulantado dia 2 de fevereiro e a Sara, que está indo para São Paulo para fazer o seu segundo ano de aspirantado, estará indo, dia 18 de fevereiro. Francisco Mário: Hoje, quais são os objetivos principais da Congregação? Ação pastoral direta, ou mais uma missão contemplativa? Como seria essa identificação? Irmã Matilde: Podemos dizer que somos uma congregação mais apostólica. Nosso carisma consiste em, levar o amor misericordioso de Jesus para todas as pessoas e não temos uma prioridade de atividades, mas avaliamos pela necessidade local, então varia muito. No Brasil, nós temos trabalhos nas paróquias, obras sociais e também escolas. Francisco Mário: Como se deu a vinda da senhora para Juazeiro? Já existia um conhecimento prévio da obra e do lugar? Ou, por fazer parte da Congregação existe essa relação de disponibilidade para o envio? Irmã Matilde: Todos nós consagrados, temos os nossos votos de obediência, mas é sempre uma obediência dialogada, feita com discernimento comunitário. Eu tive a graça de conhecer, de vir várias vezes visitar essa comunidade, por conta do meu trabalho de formação e de acompanhamento vocacional. Então, me sinto privilegiada, honrada de poder trabalhar aqui e espero poder contribuir, mas mais do que contribuir, eu tenho certeza que vou aprender muito, como já estou aprendendo, e vou crescer muito também, se Deus quiser. Francisco Mário: Qual a função que a senhora atua hoje, na Congregação? Irmã Matilde: Na nossa Congregação nós chamamos de superiora, em um
São Sebastião (20 de janeiro de 2021)

São Sebastião (20 de janeiro de 2021) Por: Francisco Mário (Jornalista) Compõe o calendário de romarias, que acontecem todos os anos, os festejos a São Sebastião, celebrado, no dia 20 de janeiro. Em 2021, no Horto do Padre Cícero, a programação de recepção de devotos, para esse ciclo de romarias, foi agendada para acontecer, entre os dias 15 e 20 de janeiro. Devido a pandemia da Covid-19, houve redução no número de visitantes, como já identificado em romarias anteriores (durante a pandemia), mesmo assim, foram mantidas as atividades diárias do complexo do Horto, atendendo às restrições impostas por esse período e o planejamento institucional de combate à propagação da Covid-19. Imagem de São Sebastião presente na Sala do Coração de Jesus, no Museu vivo do Padre Cícero Pequena Biografia/ Texto: Canção Nova “São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele. Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois os consolava, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos. Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos, de maneira secreta, mas muito sábia. São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele, por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo, por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. São Sebastião, rogai por nós!”.