Horto

São Sebastião (20 de janeiro de 2021)

São Sebastião (20 de janeiro de 2021)

Por: Francisco Mário (Jornalista)

 

Compõe o calendário de romarias, que acontecem todos os anos, os festejos a São Sebastião, celebrado, no dia 20 de janeiro. Em 2021, no Horto do Padre Cícero, a programação de recepção de devotos, para esse ciclo de romarias, foi agendada para acontecer, entre os dias 15 e 20 de janeiro.

Devido a pandemia da Covid-19, houve redução no número de visitantes, como já identificado em romarias anteriores (durante a pandemia), mesmo assim, foram mantidas as atividades diárias do complexo do Horto, atendendo às restrições impostas por esse período e o planejamento institucional de combate à propagação da Covid-19.

Imagem de São Sebastião presente na Sala do Coração de Jesus, no Museu vivo do Padre Cícero

 

Pequena Biografia/ Texto: Canção Nova

“São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele.
Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois os consolava, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos. Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos, de maneira secreta, mas muito sábia.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele, por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo, por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. São Sebastião, rogai por nós!”.